Desafiando as Marés: nossa pequena revolução
Há algum tempo temos testemunhado gente que se diz bruxa, sendo cristã. Temos visto gente fazendo cospobre de sacerdote, bolsominion se dizendo viking, pagão que acha que arremedo de coach fracassado é mestre ascensionado, até auto proclamado líder bruxo vomitando idiotices sobre wicca gardneriana sem entender o que é uma ou outra – e o silêncio tem sido nosso companheiro constante, não em concordância, mas em proteção ao próximo.
Em frequente desalento, as visões daquilo que nos foi oferecido como “semelhantes” e modelos têm nos causado repulsa e horror. O afastamento daquilo que não espelha nossos valores Draconianos de Coragem, Humildade, Honra e Compaixão é apenas uma consequência e corolário, fazendo que nos distanciemos da “vila provinciana” que se tornou a Bruxaria / Wicca / Esoterismo no Brasil, com sua medíocre coleção de ilustres fracassados que disputam as migalhas dos miseráveis, dos que cafetinam o sagrado no holofote da pira funerária de seus próprios espíritos.
Há um relacionamento tóxico e abusivo entre os “Bruxos” e a verdade; não podemos concordar ou aceitar mentiras, pequenez, mediocridade entre aqueles que se declaram como filhos dos Antigos Deuses e agem como se pastores evangélicos fossem. E isso fez que nós, poucos e filhos de uma mãe selvagem e antiga, virássemos as costas à vila e buscássemos o cais para singrar o corpo de nossa mãe em direção a um outro lugar.
Acreditamos ser possível escapar deste modelo perverso de Bruxaria, essa fogueira de vaidades que imola nossos sonhos de uma espiritualidade que nos eleve e nos torne melhores, e que nos sufoca em vendas de cursos, conteúdos requentados, e visões medíocres.
Rejeitamos as marés rasas do que tem chamado de Bruxaria, sob o “sabor” que for! Somos uma tribo ousada, enraizada no neo paganismo que não pede desculpas por existir na bruxaria que sangra, chora, gargalha e combate, mas o que nos diferencia vai além disso. Somos um grupo de disruptores, de questionadores incansáveis, de apaixonados pela jornada espiritual que transcende o comum.
Jogamos as regras obsoletas pela janela, desafiando o status quo e práticas sem poder e mal explicadas que cheiram a naftalina com nossa abordagem radicalmente engajadora. Enquanto muitos se contentam em navegar passivamente pelas ondas, nós mergulhamos de cabeça nas profundezas desconhecidas do Paganismo, transformando e sendo transformados por este mergulho. Não nos contentamos com discussões vazias em grupos de Facebook e WhatsApp. Nossa comunidade é uma tempestade de ideias, uma arena onde a busca pela verdade e a proteção dos outros são as chamas que nos alimentam.
Aqui, a superficialidade é banida, a maturidade é nosso idioma comum e a responsabilidade pessoal é nossa bandeira. Nossa revolução espiritual não é apenas sobre nós mesmos, mas sobre como podemos usar nossas habilidades e conhecimento para proteger e elevar nossos semelhantes. E não espere encontrar taxas de adesão ou mensalidades em nosso caminho. O conhecimento flui livremente, como um rio selvagem, abrindo novos caminhos para quem ousar se aventurar.
Se você está cansado de ser um mero expectador em sua própria jornada espiritual, se anseia por algo que desafie suas crenças e o leve a explorar o inexplorado, bem-vindo ao nosso “pequeno” maelstrom de transformação. Ouse juntar-se a nós se for capaz, em uma experiência que vai sacudir suas fundações, uma jornada que é tão profunda quanto desafiadora.
Nós não somos apenas mais um grupo de paganismo ou bruxaria. Somos uma revolução, uma tempestade que desafia as marés, uma comunidade que se recusa a se acomodar. Se você está pronto para mergulhar no desconhecido, entre a bordo. Juntos, somos a mudança que queremos ver no mundo.
Sinta a energia, abrace a transformação, seja parte da revolução.
Vamos moldar o futuro juntos,
G.C.A – Um grupo de homens e mulheres livres, filhos e filhas dos Antigos Deuses, em amor, coragem, honra euma saudável dose de loucura.
Advogado, tradutor, carioca, 48 anos e morador de São Paulo. Há quase vinte anos atrás, sacerdotes e sacerdotisas me levaram para um templo entre mundos e me trouxeram de volta à vida – desde então, entre o staccato dos trovões, o tilintar de taças e um coral de risos eu faço meu ofício e desempenho meu papel entre os filhos dos Deuses Antigos.