Bruxaria Draconiana

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Dos sussurros

Revisitando um email a uma dedicada de 2014, achei um pedaço interessante que merece ser publicado. Conversávamos sobre quanto nossos pensamentos são realmente nossos e quanto podem ser “transmitidos” para nossa mente de uma outra fonte, e para viabilizar a conversa chamavamos de “sussurros” os pensamentos não “originais”.

Falando da natureza dessas transmissões, a primeira coisa que é importante estabelecer é como é tênue a nossa percepção, quando falamos de presenças não-físicas.

Nem tudo que “ouvimos” é com os ouvidos (espíritos não possuem pulmões) e nem tudo que “vemos” é com os olhos (espíritos não refletem luz). Desta maneira, os sussurros podem até não ser vocalizados, mas continuam a ser sugestões dadas em maneira sutil, para que não sejam percebidos por outros – por isso emprego a palavra “sussurro”e não pensamento.

Temos a infantil noção de que por se “originam” em nossa cabeça, e que os pensamentos são “nossos”. Nem sempre. É como dizer que tudo que está no seu quarto é seu e foi você quem colocou lá, quando a maior parte das pessoas deixa a “porta” destrancada. 

Ou, é como dizer: não pense em um hamster dançando conga, de sombrero.

Aposto que você pensou 😉

O pensamento não foi seu, foi plantado por pontinhos de luz em uma tela. É como bater no joelho no consultório do médico e o reflexo do chute em seguida. Basta saber como fazer, e muitas presenças o sabem; se utilizando disto da mesma maneira que ordenhamos vacas, abatemos frangos, plantamos milho e etc.

Estar em guarda é observar tudo, especialmente a si mesmo.

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